sábado, 25 de setembro de 2010

Ode ao Brasil, por meus excelentíssimos eleitos

Sou um pouco sádico, eu admito.
Tudo dentro dos limites diplomáticos, esteja dito!
Eu gosto dos que fazem carão,
dos que querem chutar o balde! E aí, quando se molha a mão...
(é claro que há os que se banham de corpo inteiro)

Saem com o rabo entre as pernas, o remorso lhes apeia no coraçãozinho;
Sentem-se sozinhos.
Mas o que é isso?!
Estamos entre amigos!

Se acha que voltas pra casa mais sujo,
se lhe anseia quanto ao risco,
Tenho pai, primos e um padrinho muito corujo,
Ah, não te acanhes, somos donos do fisco!

E, sobretudo, lembra-te, meu querido...

Como posso ter-lhe apreço
Quando nunca lhe falei, não lhe conheço?
E, -Por deus! Até Marx me aplaudiria!- teu prefixo me mostra quem és
E não compactuo com direitista burguês!

Vês? Não é barato, mas é o preço de manter as coisas andando neste meu Brasil:
-Seu e meu, companheiro... Nosso Brasil...

Bota abaixo, meu povo! Bota abaixo de novo!

O que é pobre, se mexe sozinho, é vivo e nocivo. Mas... Dá pra esquivar, Vossa Excelência.
O que é bom, a gente vende, senhor governador!
O que é bonito, a gente que construiu, sim, meu povo de nosso senhor Jesus Cristo Lula da Silva!


Tudo é negócio: a gente compra, aluga, empresta e entrega nossa gente pra Polícia Federal.


E que não sobre um!

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