Nem de comida de ontem.
Nem de gordurinha na carne, nem de nervinho.
Vinagre?
"-E quem quer saber de água azeda?"
Paulo Tigre nunca lavou uma parede. Nem nunca trocou a roupa de cama. Nem havia cozinhado comida de verdade. De verdade, eu digo! Arroz com carne! Feijão! Estrogonofe! Cebola! Alho! Feijão! Feijão!
Era virgem de sabão em pó, vassoura-e-pá, esponja de aço, colher de pau, tanque...
E ÔNIBUS! O RAPAZ NUNCA PEGOU UM ÔNIBUS SOZINHO!
...E foi morar sem os pais
e gostou da coisa.
Acorda, toma café e vive nas aulas. E morre em casa.
Tem tesão pela louça suja.
Um comentário:
Seu texto, muito humorado e cotidiano, me lembrou um livro que li estes tempos "Histórias do Analista de Bagé", de Luiz Fernando Veríssimo.
Diego.
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